Por uma política inclusiva do feminino: espaço e voz.

Autores

  • Amini Haddad Campos Tribunal de Justiça de Mato Grosso Autor

Palavras-chave:

Inclusão feminina, Igualdade de gênero, Violência de gênero, Direitos humanos, Representatividade feminina, Discriminação, Feminismo.

Resumo

A abertura dialogada, substancial e procedimental, à equivalência de uma igual humanidade entre mulheres e homens, permanece 
no campo de um ideário. As inserções nos diplomas internacionais de Direitos Humanos e dos novos nortes formatados pelas Cartas Políticas das nações não foram suficientes. As barreiras sociais da invisibilidade do feminino nos remetem a uma realidade comumente interrompida às mulheres. Haveria uma mesma medida objetiva à dignidade? Qual seria o tempo, o espaço e o valor 
do feminino? E quanto ao masculino? A suposta autonomia se vê mascarada. As candidaturas de mulheres não encontram apoio. Acostumou-se na tradição de um “lugar comum” atribuído ao feminino. Qual seria ele? As imagens nos outdoors, nas mídias digitais, filmes, versões televisivas, etc., muito nos revelam. Ao mesmo tempo, a imagem dos Poderes constituídos vê-se transbordante da masculinidade, com diminuta e quase inexistente representatividade do sexo feminino. O que dizer dessa lacuna? Resta-nos indagar se há legitimidade nas políticas públicas, quando a evidência do feminino é por sua ausência.

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Publicado

17-09-2024

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